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A menina tinha tudo além do que sempre quis.
Teve o que não pediu e era feliz assim.
Ela era livre, leve, viva. Seu nome era amada.
Viveu sonhos e aventuras.
Amou cada detalhe de sua vida, pessoas, lugares e culturas que conheceu.
Tinha uma intensa atração por todas as artes e pela natureza.
A menina era uma menina como outra qualquer. Humana, menina, mulher.
Se apaixonou, conheceu o 'Não', teve vários estilos.
Escreveu sua história com o Rock N' Roll.
Compôs muitos sambas para o seu amor não correspondido.
E rasgou fados.
Estudou, cresceu e sentiu falta dos tempos da escola.
Criou raízes, cortou-as, tornou a fincá-las, tentou e tentou.
A menina teve sua fase 'Preto'. Vestia-se preto em qualquer ocasião.
Achava-se madura, criou corpo, criou verdades, criou conceitos, criou asas.
Fez amigos, escreveu o que lhe importava.
Importou sonhos, exportou-os também.
Chorava com as mesmas músicas e ria das mesmas estórias que contavam.
Viveu uma estória de amor com tudo e todos que a cercavam.
Acreditou em si, acreditou em alguém que não via.
Seu nome era amada, seu nome era eu.
Eu me chamo Thaís e essa é uma parte da minha história.