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Sou a menina que tem suas fases, suas faces, suas cores.
Minha fase de agora é de introspecção/análise, minha face de hoje é versatilidade e audácia e minha cor de ultimamente é branco, mistura de todas as cores.
Sou do jeito que o mundo me vê, me lê.
Indecifrável talvez, posso ser encontrada nas entrelinhas, entendida nas contradições de meus escritos.
Sou a garota carioca, sou swing, sou vascaína, sou sangue bom.
Cercada de Amandas, Patrícias, Priscillas, Léos, Felipes e Rafaéis.
Sou as poesias que escrevi, parte de várias histórias que li, sou as viagens que fiz e um pouco de cada amigo que conquistei.
Sou a personalidade do meu pai, a altura da minha mãe, os olhos da minha vó Amável, o nariz da vó Nete e o caráter de Deus.
Eu sou os sonhos que construí , fui os planos que eu mesma frustrei.
Sou os sins que dei e resultado dos pontos que obtive nesse jogo que não me permite penaltis.
Sou parte do plano de Deus, resultado do desejo dos meus pais.
Sou as escolhas que faço, os quereres que renuncio.
Fui a obra decaída do passado afogado em um mar e hoje a criatura resgatada com um valor inestimável.
Eu sou a sílaba não dita, a palavra indecifrável, fragmento disperso a procura de algum pedaço, ao relento, ao acaso dos meus casos.
Eu sou tantas coisas que eu disse ser, tornei-me em muitos momentos quem eu disse que nunca seria.
Agi como se fosse outra pessoa.
Voltei atrás e continuei sendo exatamente... eu.
Esses são alguns dos quens eu sou e/ou pude/posso ser.
(em breve muito mais)
