quinta-feira, 24 de maio de 2012
Sinto saudade....
Talvez eu não saiba a profundidade do mar ou onde eu posso chegar cavando um buraco no chão.
Talvez eu consiga enxergar a linha do equador, pintada com lápis de cor, em alto relevo.
Talvez tantas coisas, nunca para poucas e a única certeza que encontro é essa saudade.
Queria que você fosse este mar ou que pelo menos o buraco do chão me levasse à você.
E eu sinto saudade, tanta saudade do meu Cadu.
T. M. S.
segunda-feira, 7 de maio de 2012
Cota Racial, sou totalmente contra!
Você se considera:
(x) Branco (a)
(x) Amarelo (a)
(x) Pardo (a)
(x) Negro (a)
Sou índia, indiana, brasileira, africana, libanesa, portuguesa...
Em minhas veias correm rios de sangue que se encontraram durante gerações.
Sou Moura, Soares, Mendonça, Vidal...
Sou Silva!
Não sou apenas o que os brasões dos meus nomes evidenciam.
Eu sou o berço de muitas histórias, o resultado da agregação de várias famílias, herdei culturas, herdei as minhas características físicas...
Mas certamente tais características não determinam o meu caráter,
Muito menos a minha capacidade.
Sou o resultado de casamentos arranjados, amores proibidos, relacionamentos consentidos...
Sou branca, amarela, parda, sou negra!
Sou a mistura de todas as raças!
Não apoiar a Cota racial não faz de mim uma fascista, racista ou o que você quiser chamar.
Eu apoio a igualdade!
Sou contra a Cota Racial!
T. M. S.
sexta-feira, 4 de maio de 2012
Alguém pra colorir meu inverno...
Folhas de outono, elas batem na minha janela em queda livre.
Então eu abro as vidraças que me protegem da fria brisa que antecede o inverno e deixo o aroma úmido da estação invadir o quarto.
Então eu abro as vidraças que me protegem da fria brisa que antecede o inverno e deixo o aroma úmido da estação invadir o quarto.
Folhas de outono, folhas que cobrem a minha alma se vão.
Então eu passo a me despir, me lanço em queda livre nessa aventura calorosa chamada amor e o deixo perfumar a minha vida.
As folhas que eu ainda tinha eram aquelas que nasceram na primavera e enfeitaram a minha vida até o fim do verão, mas elas não resistiram à sequidão de um sentimento que não sobrevive a outonos e invernos.
Então eu passo a me despir, me lanço em queda livre nessa aventura calorosa chamada amor e o deixo perfumar a minha vida.
As folhas que eu ainda tinha eram aquelas que nasceram na primavera e enfeitaram a minha vida até o fim do verão, mas elas não resistiram à sequidão de um sentimento que não sobrevive a outonos e invernos.
Finalmente chega o inverno...
E agora eu me vejo renascendo, eu me vejo florescendo em cor no frio dezembro de Paris.
T. M. S.
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