segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Uma carta, talvez.

Postado por Thais Barros às 23:05 1 comentários



Sinto informá-lo, teu nome não é trabalho, te chamas Rafael, Rodrigo, Thiago, Carlos...
O mundo não é mais uma roda que te gira, talvez a gira que você roda .
O mundo pode ser cruel, mas você tem o pincel que desenha tua história.

Meu caro, não te apresses em crescer, deixe o tempo te tecer, te moldar, te fazer homem...
O tempo não é uma condição ilusória, talvez a ilusão daqueles que ditam prazos.
O tempo pode ser insuportável, tens pelo menos o relógio. Podes adiantá-lo. (^^)

Ou esperar o tempo correr.

Devo lembrá-lo que não és um robô, podes sentir, podes amar, podes chorar, podes ser!
Ser não é objeto do medo, talvez da 'liberdade que te escraviza'.
'Ser' pode ser viciante, tens a oportunidade de não forjar, mas ser o que deve ser: você.




Thaís M. S.



Não, eu não sou homem.
Gosto de analisá-los e amo algumas características que compõe a maioria de vocês.


É...

Postado por Thais Barros às 22:17 0 comentários




Eu estou sentindo falta de quando você sentia a minha falta.
Saudade do teu modo de conduzir nossas conversas a um lugar que você desejava.
Do abraço que me guardava, do verbo que compartilhava.

É, eu sinto falta de quando você sentia a minha falta.
Hoje você tem um mundo, você quer sucesso, fortuna e reconhecimento.

Ontem você tinha uma mochila com livros e baquetas, queria um outro sucesso e crescimento.
E eu sinto falta de quando você sentia minha falta porque eras outro e um pequeno fragmento deste era meu.


Thaís M. S.



A música, minha vida.

Postado por Thais Barros às 06:51 0 comentários


Eu fiz Dele qualquer alguém que não fosse Deus, o meu regente.
Eu fiz Dele um personagem de algumas páginas de uma cifra, ainda inacabada, um compositor do passado.

Aquele meu presente em que eu fiz Dele algo que não era só fez o tempo da minha música desandar e desandar e desandar...

Eu desfiz toda a soberania que antes Ele exercia sobre mim, não que ele tivesse deixado de ser soberano, mas a minha vontade de mudar a canção só o fez perder seu espaço para reger.

Eu fiz Dele alguém que eu poderia encontrar casualmente, sem compromisso, talvez parte de um mero improviso nessa minha obra musical.

Os componentes da orquestra da minha vida mudaram, amigos se foram, outros se afastaram e eu decidi tocar, reger e viver a canção que eu havia escolhido.

Mas a música estando em sua metade aproximou-se rapidamente de um fim não escrito por mim, o fim da vida que ainda restava.

Ainda assim, após todo o meu ímpeto de independência Ele se ergueu, ajustou e afinou todos os instrumentos, Ele mesmo.
Recompôs minha canção e fez a orquestra, assim como a canção renascer no instante em que desejei e o permitir ser absoluto, o meu maestro.



Thaís M. S.



E você, o que acha de deixá-lo ser o regente de tua vida?



 

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