Eu era como um fragmento disperso.
E o meu universo implodiu, se despediu de mim.
Eu era como um espaço, variado, misturado à lacunas e reticências sem fim.
Mas não era meu querer ser sempre assim; um mero resultado de fatos que vivi.
Eu era como alguém, que por mais quimérico que parecesse, ainda desejava crer em algo, alguém.
Eu era, em muitos momentos, quem não quero ser hoje nem nunca mais.
Agora entendo o quanto é indispensável para mim ser melhor que ontem e amanhã melhor que hoje.
Thaís M. S.