terça-feira, 16 de agosto de 2011
Senhora de si
Senhora de si
Quem olha não sabe a menina que és
Dona de uma postura sempre segura
Esbanja confiança quando fala
É amiga das palavras
Ninguém imagina que tudo isto
Reveste a timidez de alguém
Que tremulamente sua frio
Às vistas de um olofote
Menina de lua, um tanto maluca,
Que curte a noite
Sua vida é a luta
Mais interessante de enfrentar
Seu olhar é uma boca fechada
Que poucos são capazes de decifrar
Sua alma voa constantemente
A pesar de tudo ela sonha
Ela é gente
Ela canta, pinta, toca e dança
Rima os rumos de sua vida
É uma apaixonada pela arte
Que chora ao ler Cyrano de Bergerac
Senhora de si, sem hora de voltar
Pois não há outra forma e lugar
Ela sempre foi assim
Ela sempre foi daqui
Ela sou eu
Me descrevendo em terceira
Pessoa do singular.
Thais M. S.
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