Não uma entrega superficial, mas aquele tipo de entrega cujas vestes são nada a mais, nada menos que a própria pele.
A alma despida de qualquer reserva, posta a prova de qualquer dor, livre de qualquer história passada.
Precisávamos de entrega, aquela entrega despretensiosa, imprevisível, orgânica, e cheia de vontade de ser o que somos e sentir o que quisermos, vivendo sem receio de correr o risco de errarmos e/ou acertarmos e sermos felizes.
Talvez fosse isso que precisávamos além do querer...
Um “acaso”, uma entrega, alguns riscos a correr e um rabisco que dê início a uma história.
T. M. S.